Colégio Julio de Castilhos

Fundado em 23 de março de 1900 com o nome de Gimnásio do Rio Grande do Sul, o Colégio Júlio de Castilhos é a instituição de ensino mais tradicional do estado. Faz parte da história de Porto Alegre. Lá surgiu o primeiro Movimento Tradicionalista Gaúcho e muitas personalidades, do estado e do país, passaram por seus bancos escolares.

Em 1908, recebeu o nome do primeiro presidente do Rio Grande republicano, Júlio Prates de Castilhos. Na década de 30, o colégio quase foi privatizado por decreto do governo estadual, que pretendia deixar nas mãos das escolas particulares todo o ensino secundário no Rio Grande do Sul. Em 1951, o prédio do Julinho - um típico exemplo art-nouveau no centro de Porto Alegre - foi destruído por um incêndio que o obrigou a funcionar durante sete anos no prédio do Arquivo Público da cidade. A sede atual foi inaugurada em 1958.

Hoje, a escola é a maior instituição estadual de ensino e abriga cerca de 3.600 alunos em três turnos de aula. Por lá surgiu o primeiro CTG (Centro de Tradições Gaúchas) do estado, em 1943, fundado pelos folcloristas Barbosa Lessa e Paixão Côrtes, e, em 1979, o primeiro grupo ecológico ligado a uma escola do Rio Grande do Sul, o Kaa-Eté (mata virgem, em tupi).

 

ALUNOS FAMOSOS:

  • Barbosa Lessa, folclorista, escritor e historiador;
  • João Gilberto Noll, escritor;
  • Leonel Brizola, político;
  • Luciana Genro, política;
  • Luís Eurico Tejera Lisboa, militante político;
  • Moisés de Morais Velinho, escritor, jornalista e político;
  • Paixão Côrtes, tradicionalista e compositor;
  • Paulo Brossard de Souza Pinto, jurista e político;
  • Paulo Sant'Ana, jornalista;
  • Yara Vargas, política;
  • Régius Brandão, ator e diretor teatral;
  • Renato Rosa, marchand e dicionarista;
  • Ruy Carlos Ostermann, jornalista;